domingo, 22 de outubro de 2017

Emoção

Se despir de emoções e criar uma armadura de razão

Mas isso se torna obsoleto quando a batalha se trava em um mar angustiante.

A armadura pesa, incomoda,

tira a mobilidade te faz ser uma ancora,

levando cada vez mais fundo.

No fundo desse mar só há pressão,

escuridão e silêncio.

Se afogando nas permissões a embolia no peito traz o ardor no coração.

Ele para e de órgão vira só um objeto de decoração, numa vida entediante.

A força cessa, não renova,

tira a amabilidade e vira metáfora,

o que gritava ficou mudo.

O mudo silenciar sem solução,

compaixão e suplicio.