Se despir de emoções
e criar uma armadura de razão
Mas isso se torna
obsoleto quando a batalha se trava em um mar angustiante.
A armadura pesa,
incomoda,
tira a mobilidade te
faz ser uma ancora,
levando cada vez
mais fundo.
No fundo desse mar
só há pressão,
escuridão e
silêncio.
Se afogando nas
permissões a embolia no peito traz o ardor no coração.
Ele para e de órgão
vira só um objeto de decoração, numa vida entediante.
A força cessa, não
renova,
tira a amabilidade e
vira metáfora,
o que gritava ficou
mudo.
O mudo silenciar sem
solução,
compaixão e
suplicio.